Será o Content Shock parte do problema ou da solução? A Mariana Miranda deixa-nos a sua opinião durante uma aventura de Verão pela nossa agência.
Estamos na era do Content Shock, traduzindo à letra, choque de conteúdo. Isto é, existe mais conteúdo a ser produzido do que a ser consumido.
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A crescente de textos, imagens, vídeos e audio na internet é assoberbante e o consumidor não consegue assimilar, nem compreender os dados.
A informação chega-nos de todo o lado, mesmo a que não foi pedida, e não sabemos selecionar o que consumir, quando e como. E se, nesta prespetiva, é avassalador, na prespetiva dos produtores de conteúdo é um desafio diligente.
Há uma constante procura das marcas e empresas em não serem repetitivas, em não copiarem os concorrentes, de inovarem e, aos mesmo tempo, aproximarem-se cada vez mais do seu público.
Estudos norte-americanos revelam que 67% dos consumidores admitem que o conteúdo criado e publicado pela marca, ajuda-os no processo de tomada de decisão. Este gera três vezes mais leads do que estratégias tradicionais.
Especialistas dizem que chegaremos a um ponto onde será preciso pagar aos consumidores para usufruirem do conteúdo.
Sendo que os índices de produção de conteúdo e o a nossa absorção de dados continua a mesma, torna-se insustentável. Atualmente, o conteúdo bem conseguido é o principal recurso que as marcas têm para atrair, reter e converter um utilizador na web.
Com um oceano de informação à disposição das pessoas, o esforço para as chamar a atenção é muito maior e exige mais estratégia e planeamento.
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Contudo, deixar de investir em conteúdo não é uma opção, pois os consumidores gostam de se sentir informados e conectados com a marca. Há que definir bem a estratégia a seguir de modo que se consiga levar a informação certa à pessoa certa.