Mais do que uma expressão, “Google it” é uma forma de estar na vida. É um “não sei agora, mas vou descobrir. Dá-me 5 minutos!”.
Mais do que uma expressão, “Google it” é uma forma de estar na vida. É um “não sei agora, mas vou descobrir. Dá-me 5 minutos!”.Mais alguém tem a sensação de que “Google it” é o equivalente do século XXI para o “só Deus sabe” das gerações anteriores?O Google é o maior mecanismo de pesquisas do mundo; e, se uma empresa tem a solução para um problema, haverá algo mais relevante do que mostrar o seu produto a alguém que está ativamente à procura dele? É aqui que entra o Google Adwords, a principal fonte de receitas do Google.
Se pesquisarmos “Google Adwords” no Google, depressa descobrimos que o primeiro resultado tem a marca “Ad”. INCEPTION ALERT: O Google criou um anúncio no Google Adwords para promover o próprio Google Adwords. Isto significa que, se clicarmos nesse link, vai ser cobrado um valor ao Google. Isto é aquilo que se chama uma campanha de Search Network.
Também já vos deve ter acontecido descobrirem que alguém está à procura de – sei lá! - um mestrado, um anel de casamento ou até mesmo à espera de um bebé, porque, durante uma reunião, essa pessoa entrou num site e só lhe apareceram banners coloridos com, respetivamente, candidaturas a bolsas de estudo, anéis de casamento e fraldas. Isto é o que se chama saber montar uma campanha no Display Network.
O Google Adwords permite promover um negócio, produto ou serviço de forma direcionada, segmentada e também mensurável, mas há alguns pontos-chave que devem ser levados em consideração na altura de montar uma campanha no Adwords. Estas são algumas das FAQS que, a meu ver, merecem destaque sobre o tópico:
SEE ALSO: Vitamina.Unplugged: Ivo Catalão
Onde anunciar: Display Network Only, Search Network Only ou um híbrido?
Se queremos responder a uma necessidade que há no mercado, devemos escolher: Search Network Only. Se queremos criar desejo e interesse pelo produto, devemos escolher Display Network Only. Por outras palavras, se o objetivo é obter leads, opte-se por por uma campanha de Search; se o objetivo é gerar notoriedade, uma campanha de Display é uma boa opção. Dizem as boas práticas que, nunca, em caso algum, devemos escolher um híbrido - nunca misturar Search com Display. Note-se que o Google também permite correr anúncios no Gmail, Youtube e no Google Shopping.
Os consumidores quando clicam num anúncio sabem que estão a clicar num anúncio?
Dados recentes mostram que 46% das pessoas não sabe distinguir anúncios de resultados orgânicos desde que foi retirada a coluna da direita.
O que é uma Landing Page?Uma Landing Page é o sítio onde um potencial cliente aterra depois de ter clicado num anúncio. Geralmente tem um formulário para captação de dados.
É importante pensar na estrutura das campanhas no Google Adwords?
Sim. É importante pensar na estrutura da campanha antes de meter as mãos à massa, porque não planear, geralmente, significa planear para falhar. Posto isto: começamos por definir o objetivo da campanha e quanto queremos investir; de seguida, definimos o nosso público-alvo e listamos as palavras-chave certas para o negócio. Numa fase inicial, é importante decidir quantas Landing Pages vamos criar, assim como anúncios.
O Google Adwords disponibiliza ferramentas de pesquisa úteis?
Sim. Depois de definirmos o objetivo, devemos utilizar o Keyword Planner para encontrar novas keywords, no caso de uma campanha de search. É recomendável avançar com uma boa base de keywords. No caso de querermos procurar anúncios dos concorrentes, podemos fazê-lo na ferramenta de diagnóstico, com vista a perceber o que funcionou melhor assim como as opções estratégicas dos concorrentes.
Quantos anúncios deve ter um conjunto de anúncios?
Dentro de uma campanha, podemos ter vários grupos de anúncios, dentro dos quais existem vários anúncios. Cada grupo de anúncios devo contar com, no mínimo, 2 anúncios por grupo (rotação otimizada é aconselhável); na localização, é muito importante segmentar sempre “people in my targeted location” - para garantir que são pessoas que efetivamente vivem na zona que queremos impactar.
As cores utilizadas nos anúncios de Display devem ser as mesmas que foram escolhidas para a Landing Page?
Sim, para evitar que a pessoa clique num anúncio azul, aterre numa landing page vermelha, sinta que se enganou e salte fora da página depois de dois segundos.
É sábio seguir todas as recomendações do Google?
Não, porque no limite o Google Adwords é um negócio. Por isso, cuidado com as bids sugeridas e convém começar sempre com CPC manual.
É necessário conectar o Adwords com o Analytics?
Sim.
Como saber se há espaço para crescer?
Há uma métrica interessante no Google Adwords que nos dá essa informação: Search Impression Share. Pela análise desta métrica, conseguimos perceber se ainda é possível conquistarmos quota de mercado.
É importante ativar o auto-tagging?
Sim, sob pena de termos de ser nós a criar o código de identificação de cada URL de cada anúncio. E isso dá uma trabalheira!
É importante ter a a certeza de que os trackings estão bem configurados?
Sim. O Google Adwords disponibiliza uma tag para cada conversão que queremos monitorizar. Por exemplo, se queremos monitorizar as subscrições de uma newsletter, basta colocar essa tag na Thank You Page, entre as tags <body> do código-fonte da página. Note-se que os objetivos criados no Adwords devem ter correspondência direta com os objetivos criados no Analytics.
SEE ALSO: VItamina.Unplugged: Ivo Catalão
Com as informações oferecidas pelo AdWords, o anunciante pode identificar quais os anúncios que estão a funcionar melhor e, dessa forma, perceber onde deve investir. Também é possível “acompanhar” as pessoas que visitaram páginas específicas, e exibir novos anúncios por meio de remarketing. Tudo isso é devidamente contabilizado, para que o anunciante possa acompanhar o retorno do investimento no AdWords.
O admirável mundo das vendas está bem, cada vez mais humano e recomenda-se.
O Hélio Morais, baterista da banda, subiu ao palco. "I love Vayorken" era o que estava escrito na t-shirt que ele vestia nesse dia.
Enquanto ele pegava nas baquetas, apercebi-me de que imensa gente à minha volta pegava nos seus auxiliares de memória, os ditos smartphones, e perguntava silenciosamente ao seu melhor amigo, o Google, o que era isso de Vayorken.
O Google não tardou a responder: uma música da Capicua. Hoje pergunto-me se aquela t-shirt não terá vendido mais álbuns da Capicua do que qualquer outra ação de marketing.
Vivemos numa era de "embaixadores da marca". Hoje um testemunho positivo de um comprador pode gerar mais vendas do que a auto-promoção levada a cabo por uma empresa. Porque, afinal, vender é humano e os melhores vendedores são - e sempre foram - os compradores satisfeitos.
Daniel H. Pink acredita que sim e dedicou um livro inteiro à temática.
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Pink, que começou como o guionista de Al Gore, encontrou o seu nicho e investiga a importância da empatia nos negócios.
Um pouco na linha do Seth Godin, que parece ter tomado como slogan “motivate, connect, and leverage” , e na linha de Philip Kotler, que escreveu na última edição de “Marketing 4.0”: “a chave é construir e alimentar uma relação mutuamente vantajosa.
”Mas atenção que o termo “vender” é aplicado por Pink de um modo mais lato. Por exemplo, se um pai está a convencer o seu filho a fazer os trabalhos de casa, entra automaticamente na categoria de “vendedor”.
O autor norte-americano vai mais longe ainda: “os advogados vendem um veredito a um júri, os professores vendem aos seus alunos a importância de estarem atentos nas aulas (...) os treinadores convencem jogadores (…) e também nós nos vendemos a nós próprios nas redes sociais.
”Todos somos compradores, isso já o sabíamos; ao aceitarmos a abordagem de Pink, concordamos que todos somos vendedores (qualquer que seja a mensagem da t-shirt que trazemos no corpo).
“Mais de 40% do nosso tempo é passado a persuadir os outros”, afirma Pink, e se assim o é, mais vale fazê-lo bem.
Hoje partilho algumas das dicas do autor. Segundo ele, são três as qualidades inerentes a um bom vendedor:
Técnica eficaz na criação de sintonia: Imitação estratégica.
Como aplicar essa técnica? "O nosso cérebro evoluiu numa época em que vivíamos quase exclusivamente rodeados por pessoas com quem tínhamos laços de parentesco e, por conseguinte, em que podíamos confiar”, conta Daniel Pink.No entanto, a dimensão dos grupos foi aumentando e os indivíduos começaram a procurar no seu ambiente pistas que os ajudassem a identificar aqueles em quem podiam confiar.
"Se sincronizarmos os nossos maneirismos e padrões de voz com os de outra pessoa", aconselha Pink, isso é meio caminho andado para entrar em sintonia com o ponto de vista do outro e, consequentemente, vender melhor qualquer ideia/conceito ou produto.
Vitalidade 1 - Desistência 0
Técnica eficaz na criação da vitalidade: Negatividade.
Como aplicar essa técnica? Segundo Pink, alguma negatividade é fundamental para “obtermos informações sobre o nosso desempenho e sobre o que está ou não a resultar”.
Assim, no caso de a nossa persuasão não estar a funcionar, o autor aconselha: “faça três perguntas a si mesmo e procure arranjar uma maneira inteligente de responder «não» a todas: Será permanente? Será geral? Será pessoal?
Técnica eficaz na criação da clareza: Escuta ativa.
Como aplicar essa técnica? O melhor marketing não parece marketing e escutar ativamente é o melhor marketing de todos.
No seu livro, Pink lembra que o objetivo de escutar é perceber e não ganhar a discussão. Até porque, como lembra o autor, citando o fundador da empresa Fuller Brush, “vencer uma discussão é perder uma venda".
Quando a venda é bem feita, deve melhorar a vida do outro e, no limite, melhorar o mundo.
Assim, os vendedores devem colocar-se a si mesmos duas perguntas:
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Considerado uma escolha de topo pelo New York Times, Wall Street Journal e o Washington Post, “Vender é humano” é a escolha ideal para quem quer mergulhar na arte das vendas numa era em que o vendedor engravatado já nada pode contra o comprador informado.
Conversas relevantes junto à máquina de café com o designer gráfico da Vitamina.#Designseries
O nosso Ivo sempre tentou seguir um caminho mais direcionado para a área das artes. Desde pequeno, já arriscava rabiscos nos seus cadernos infantis e, mesmo sem saber muito bem o que era design gráfico, tornou-se um profissional apaixonado pelo que faz.
Saltou diretamente do universo Nintendo para a nossa Vitamina. Digital Agency. E com ele, trouxe a inovação e criatividade que marcam gerações. São 17h30. O compasso acelerado da chuva que cai lá fora combina na perfeição com o ritmo de trabalho que se sente cá dentro. Mas nós convidámos o Ivo para dar duas de treta junto à máquina de café. Quem é este pokémon? Está na hora de descobrir.
Vitamina.: Porquê design? Conta-nos mais sobre o momento em que decidiste ser designer gráfico.
Ivo: Ora bem, o meu caminho até aos dias de hoje foi um bocado atribulado, mas vamos lá. No meu percurso escolar sempre segui, ou tentei seguir, um caminho mais direcionado para a área das artes: fiz o secundário em Artes Visuais, depois quis continuar a minha formação e, na altura, a minha vontade era enveredar por Cinema ou Artes Plásticas. Mas, levando em conta o reconhecimento que o nosso país dá aos artistas (em termos monetários e afins), essas opções ficaram em segundo plano, e fui por um caminho que nem fazia bem a ideia do que era, ou seja, o "design" e, após isso, lá me inscrevi na faculdade para Design Gráfico. Azar dos azares, não entrei, então a solução que encontrei foi: Design Industrial, e depois pedir transferência (coisa que mais uma vez não aconteceu); e acabei por me formar e tirar mestrado em Design Industrial e Design de Produto. A parte gráfica foi algo que fui "aprendendo através de trabalhos" freelancer, através de amigos e por vontade própria.
Quando me voltei para o mercado de trabalho, impus-me a fazer de uma vez por todas o que gostava mesmo e, desde aí, foi isso mesmo que fiz - fora um caso ou outro, nunca exerci o design para o qual fui formado, fui desenvolvendo outras competências, e maioritariamente, tudo o que faço e sei hoje foi algo que fui ganhando através da experiência profissional.
Vitamina.: És um autodidata. Consegues dizer-nos o nome de um designer que admires ?
Ivo: Não há no fundo alguém que me influencie diretamente, eu busco influência/inspiração nos mais variados sítios - não em "alguém", mas sim em "algo", nas ações e nos trabalhos feitos por aí (não sei explicar!). Deixo-me influenciar por portefólios de pessoas, fotos, música, cinema, etc etc. Mas vá, se tivesse mesmo de escolher alguém que me inspira, era o Salvador Dali.
Vitamina.: Porquê o Dali?
Ivo: Não sei, talvez porque o que importa para mim não é o que a pessoa é, mas sim o que faz, o que acrescenta. Daí não ter um "ídolo", fora a Angelina Jolie, que de designer não tem nada. #acreditando
(Risos)
Vitamina.: Relativamente a bloqueios criativos: são mito urbano ou verdade absoluta?
Ivo: Verdade! A falta de café matinal é logo um bloqueio, depois existem alturas em que o "barulho visual" na tua cabeça é tão grande que não te deixa ir buscar uma ideia em concreto.
Vitamina.: E como se desbloqueia um bloqueio criativo?
Ivo: Para desbloquear a melhor forma é ver projetos semelhantes.
Vitamina.: “Posso fazer só mais uma mudança? Prometo que é a última!”. Os designers passam a vida a ouvir isto.
Consegues dar-nos mais alguns exemplos de frases tipo na vida de um designer?
Ivo:
Vitamina.:Que música ouves enquanto trabalhas?
Ivo: Bandas sonoras de filmes, porque me ajudam a pensar e a ser "criativo". La la land, Lord Of The Rings... Sem ser bandas sonoras, ouço The XX, Woodkid, Lana del Rey (para depressão), Seafret. Coisas mesmo opostas umas das outras.
Vitamina.: Se, num mundo hipotético, as marcas fossem pessoas, com qual escolherias ir jantar no Dia dos Namorados?
Ivo: A Pixar ou a Dreamworks.
Vitamina.: Que conta de Instagram consideras que toda a gente da Vitamina deveria seguir?
Ivo: @hey.luisa e @o_pinheirojose
(O Ivo não referiu o Insta da agência, porque já toda a gente da Vitamina é um seguidor fiel.
Se ainda não a segues, esta é uma boa oportunidade!
Vitamina.: Duas coisas que te enchem de prazer e que parecem aborrecer a maior parte das pessoas.
Ivo: Vídeos estúpidos, tipo duas lontras a cantar. Também gosto de humor negro e de videojogos.